A manhã era fria e os dias anteriores ainda mais. Disseram-me que todo aquele frio que eu descrevia, só existia pra mim. Talvez seja verdade, talvez o frio esteja todo em mim. Talvez a tempestade que ocorria lá fora, também acontecia em mim. É mais por dentro mesmo, como se fosse morrer. Não morrer de verdade, é só morrer.
É verdade, eu me sinto perdida. Mentira e fantasias. Tentei gritar, mas a minha garganta foi abafada, ralei os meus joelhos esse dia. Deitada em meu travesseiro, rolei embaixo dos lençóis já não consigo de dormir. O turbilhão de pensamentos ainda me assombra, fiquei lembrando de cada instante. E isso machucou muito.
Olhou-me de modo costumeiro. Parecia escolher as palavras com cuidado. Disse não querer me machucar. Te entreguei o meu silêncio, e você não soube me entender. Te deixei ir. Te abracei e deixei ir. Mas por favor... Me diga que vai voltar, existe uma enchente em mim.
Diga que irá me preencher, mandar embora a incerteza, trazer todo aquele sentimento que só os teus olhos transmitem. Não permita que o futuro venha me engolindo.
Minha cabeça já está doendo e eu não sei pra onde você foi e se vai voltar.
Querida Pâmela...Pude sentir em mim a vontade que você tem dentro de ti pelas palavras tão cheia de energias amorosas.
ResponderExcluirMas é como eu sempre disse a ti, e continuo dizendo... As vezes é preciso deixar ir de uma vez por todas....
Um beijo e uma linda noite, linda.
O texto é triste, mas dá para sentir que tem verdade em cada palavra. E esse layout? Que coisa mais linda!
ResponderExcluirUm beijo, @pequenatiss.