segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A Outra

É difícil falar de alguém que ter fez tão bem e tão mal.

E eu amava o jeito que você olhava pra mim,
Amava os teus olhos castanhos escuros sobre mim.
Refletindo á mim mesma conspirando amores e explodindo corações bonitos sobre ti.
E foi brincando com meus cabelos desengrenhados, que eu usei meias palavras e
te beijei. E nosso beijo mudou tudo.
No meio da confusão de nossos lábios, disse ser tua.
Nós amamos, dizíamos palavras bonitas e brincamos de planejar o futuro.
A gente se gostava tanto e tanto. E eu precisei tanto do teu afago, que me deixaste.
Brinquei de arriscar e paguei pra ver.
Cansada de te imaginar com ela, te procurei e te vi segurando na palma da sua mão
uma parte do meu coração, o estrangulando.
E agora, eu já nem sei mais o que sobrou dos retalhos do teu pseudo amor.

Vá embora, por favor que não demora pra essa dor sangrar...

E como você me disse - antes do enfim adeus - ... Fica bem.

Com o afeto de uma narradora que quer paz,

Ana P.

Tentei brincar com as palavras. Estou passando por um bloqueio, sinto que não sei onde deixei o dom pra escrever. Também brinquei com a canção "A Outra" do Marcelo Camelo. Precisa escrever alguma coisa, e foi isso. Perdão pela falta de jeito, de verdade.

Um comentário:

  1. Aquele momento que você lê puta de um texto, respira fundo e não tem o que comentar.

    isso.

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"Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito."